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sábado, 19 de junho de 2010

Família.

É uma coisa intensa formar uma família. Uma coisa de rotina, de perseverança. É o tododia que faz o que somos. É preciso paciência e amor. São muitas dificuldades. O casal que se propõe a estabelecer um lar começa a viver um monte de situações onde deve-se encontrar uma maneira de fazer com que o que um acredita não seja esmagado pelo que o outro acredita. É uma conciliação eterna. Conciliar o que se quer, com o que o outro quer, com o que é melhor para a filha, e para o resto da família. É preciso mais paciência. No meio de tudo isso, não se pode, aliás, NUNCA se pode esquecer que antes mesmo de ser pai e mãe, o casal é um casal, que são amigos, companheiros e amantes. Não podemos esquecer a paixão, o amor que já existia antes mesmo que uma família começasse a existir no ventre da mulher. É claro que com mais cautela, com mais maturidade até, depois de tantas coisas vividas em conjunto, mas sempre com paixão, com respeito. Temos que zelar pela integridade da relação homem-mulher, por que no meio de um turbilhão de novidades, problemas e sentimentos, o maior erro é deixar que o tododia acabe com uma boa relação. A rotina na verdade deve manter uma paixão, construir uma paixão, por que cada dia que se passa ao lado de alguém que se ama e se é sincero, e com respeito, só pode fazer com que se admire mais essa pessoa, só pode fazer com que se amem mais.
É preciso tempo também, dedicação, por isso o "afastamento", de alguns amigos e das respectivas famílias, por que é preciso tempo pra que o casal se conheça, pra que o próprio indivíduo se conheça. Tempo pra descobrir os valores que vão reger aquela família, tempo pra solidificar uma relação que vai existir para sempre. Para sempre seremos família, seremos o pai e a mãe da Elis. Por isso prezo e me esforço pra que sempre sejamos amigos e amantes.

3 comentários:

  1. Sem perder o rebolado! ; )

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  2. Ja amei as primeiras linhas, vou te add na minha lista de blogs pra ler com mais calma depois. Abraços! :)

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  3. Nem preciso dizer o quanto me identifiquei... Lindo demais. Quando geramos uma vida, geramos também uma família nova, que precisa se entender com os erros e os acertos, precisa conversar demais e se amar mais que nunca. Adorei conhecer a vossa casinha e pelo que deu pra ver, essa família está se entendendo muito bem! Depois ainda ficamos um pouco na praça, que parece um quintal aconchegante. Muita sorte da Elis ter uma pracinha dessa pra chamar de sua. beijo, tati

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