Senti uma enorme dificuldade em aceitar que teria que voltar ao meu emprego. Já era dificil estar lá quando estava grávida e queria estar todo o tempo em casa fazendo coisas, planejando a vida e sonhando com a chegada do bebe... Agora então, que ela estava comigo e era parte do meu dia, aliás, era meu dia em tempo integral, não conseguia pensar em me trancar numa loja, e esperar o tempo passar pra que eu voltasse pra minha casa e pudesse ter ela nos braços outra vez. Era desesperador. Só a possibilidade me deixava mal. Preferi não pensar nisso até o último minuto, mas quando a realidade foi se aproximando eu tive que encarar. Era o momento de ser forte, e me manter firme.
Me apoiei na hora a menos a que temos direito ( a mãe, quando volta da licença maternidade tem direito a uma hora de amamentação durante o turno, ou seja, uma hora a menos de trabalho, até que o bebe complete 6 meses, utilizada da maneira que funcione melhor para a firma, e para o funcionário) e no respaldo do Jonas. Um novo e excelente papai!
Tive que acreditar que as coisas dariam certo, e FAZER com que elas funcionassem. Não é uma tarefa fácil, administrar o coração que sofre com a separação e as jornadas duplas de trabalho, porque quando chego em casa depois das cinco horas que passo trabalhando encontro uma bebezinha cheia de energia precisando mamar, tomar banho, trocar fraldas e muita atenção! É claro que essa parte é maravilhosa, mas ainda assim cansa.
Preciso dizer que vale a pena. É importante para a mulher sair um pouco de casa, retomar atividades. Se há uma maneira de que isso aconteça, apesar de todo sofrimento inicial, e do cansaço, eu recomendo. Acredito que faça bem, pra autoestima inclusive. É bom que a gente perceba que o mundo continua "lá fora" e que ainda podemos ser outras coisas enquanto somos boas mães!
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