Telma

Não é que a Elisinha não lembre do vô Alexandre, nem da vó Lali e do vô Paul, mas é que é também uma questão de rotina, de hábito, eu acho. Com avôs argentinos ela já está acostumada que é só uma vez por mês, e quando ela vê, ainda lembra, não estranha mais. Ela pede pra ligar pra Lali, fala nela, olha fotos da casa de Búzios e fala no vô "Puú", mas a vovó Telma, ela vê durante a semana pelo mennos uma vez e aos sábados de manhã SEMPRE! É uma coisa mais ou menos assim: Saímos de casa por volta das 10:00h, passamos pelo Largo do Machado para olhar as flores, depois direto pro hortifruti e aí encontramos a Telma e voltamos com ela pra casa, ou vamos pra casa dela! A bichinha ao entrar no carrinho pra sair de casa já foi gritando: "Telmaaa" e rindo feliz da vida, crente que a gente ia ver a vovó! Mas eu disse: -Não, Elis, vovó está viajando. Ela não entendeu muito bem, e no percurso repetimos esse diálogo tipo 39 vezes, até que ela mesma disse: -Telma djadjando! E encontramos coma vó Ia, que bom, não é avó biológica, mas é uma avó postiça bem querida né!?! Pensam que dona Elis deixou de chamar a Telma durante o dia?? Claaaro que não, mas aí, ela respondia antes que a gente precisasse gastar a saliva!
Vovó! Férias é muito bom, mas Elis tá com saudades!!! ;)